Criado por Humberto Cardoso em 1 de Junho de 2012 |
No passado mês de Setembro a Microsoft disponibilizou ao mundo, e a todos os que tinham a curiosidade de conhecer o seu mais recente sistema operativo, a primeira versão do Windows 8. De nome Windows Developer Preview, esta pretendia ser a versão a ser usada por todos os que pretendiam testar as mais recentes tendências da Microsoft no campo dos sistemas operativos e mostrar o que era já o Windows 8.
Bastaram apenas 6 meses para que fosse disponibilizada uma nova versão, mais madura e com muitas novidades. A Consumer Preview voltou a surpreender pela positiva e mostrava melhorias e novos desenvolvimentos no que será o próximo Windows da Microsoft.
Foi agora lançada mais uma versão, a Release Preview, que vem mostrar o que foi feito desde Fevereiro e que poderá ver a última versão pública antes do lançamento oficial do Windows 8.
Contrariando todas as previsões que davam a disponibilização da Release Preview do Windows 8 para meados do actual mês, a Microsoft antecipou-se e disponibilizou já esta versão.
Segundo o anúncio da Microsoft no seu blog de desenvolvimento do Windows 8, esta será a última versão publica a ser disponibilizada antes da apresentação para os seus parceiros da versão RTM.
Esta nova versão, disponibilizada em 14 idiomas, inclui, para além do Windows 8, o Internet Explorer 10 e novas aplicações do Windows 8 para ligação ao Hotmail, SkyDrive e Messenger (e muito mais). Foram ainda adicionadas centenas de novas aplicações na Windows Store.
Os trabalhos desenvolvidos desde a disponibilização da Consumer Preview, em Fevereiro, consistiram na melhoria da performance geral do Windows 8, tendo no entanto algum cuidado e desenvolvimentos específicos em algumas áreas muito concretas. Foi alargado ainda mais o hardware suportado pelo Windows 8 e foi desabilitada a possibilidade de desactivar a interface Metro e o início do Windows no modo tradicional. O suporte para vários monitores foi também melhorado e existem novidades nessa área.
O tempo de arranque do Windows foi também uma das áreas em que houve melhorias significativas, ao ponto da Microsoft se ver obrigada a colocar um menu de arranque para que os utilizadores possam usar os tradicionais métodos de interagir com o Windows durante o seu arranque.
A continuação dos trabalhos até à versão RTM vai continuar a incidir no alargamento da compatibilidade com o máximo de hardware possível, na melhoria do processo de instalação do Windows 8, no aumento de segurança e na compatibilidade de software.
Vejam o vídeo abaixo onde a Microsoft apesenta as novidades do seu Windows 8, na versão Release Preview.
Tal como nas versões anteriores, também a versão Release Preview está disponível em dois formatos de instalação. Ou através de um assistente de actualização ou de duas versões de ISO (32 e 64 bits).
Para já são 14 os idiomas disponíveis e apenas o Português do Brasil está disponível. Vejam abaixo os links de download e escolham a versão que pretendem usar:
Inglês
64 bits (x64) [3.3GB]
32 bits (x86) [2.5GB]
Português (Brasil)
64 bits (x64) [3.3GB]
32 bits (x86) [2.5GB]
Em ambos os idiomas e em ambas as versões, a chave do Windows 8 que deve ser usada é: TK8TP-9JN6P-7X7WW-RFFTV-B7QPF.
Requisitos de Sistema
O Windows 8 Release Preview funciona com o mesmo hardware que o Windows 7:
•Processador: 1 gigahertz (GHz) ou mais rápido
•RAM: 1 gigabyte (GB) de RAM (32 bits) ou 2 GB de RAM (64 bits)
•Espaço no disco rígido: 16 GB (32 bits) ou 20 GB (64 bits)
•Placa gráfica: Dispositivo gráfico Microsoft DirectX 9 com controlador WDDM
Requisitos adicionais para usar determinadas funcionalidades:
•Para usar as funcionalidades táteis, precisa de um tablet ou monitor que suporte multitoque.
•Para visitar a Loja Windows e para fazer download de aplicações e executá-las, precisa de uma ligação ativa à Internet e de um ecrã com uma resolução mínima de 1024 x 768.
•Para encaixar aplicações, precisa de um ecrã com uma resolução mínima de 1366 x 768.
•Acesso à Internet
Windows 8 Release Preview Press Release
Homepage: Windows 8 Release Preview
Download: Windows 8 Release Preview Download
A Casa Branca se desculpou nesta quarta-feira pelo ato falho do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que durante uma cerimônia usou a expressão "campo de extermínio polonês" em vez de "nazista", um fato que acabou indignando o governo da Polônia.
"O presidente se equivocou, já que ele se referia aos campos de extermínio nazistas na Polônia. Lamentamos este erro", explicou em comunicado enviado à agência EFE uma porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
O erro ocorreu durante uma cerimônia realizada ontem na Casa Branca, onde Obama entregou a Medalha da Liberdade, a máxima honra civil nos EUA, para 13 personalidades, incluindo a póstuma para Jan Karski (1914-2000), um americano de origem polonesa que lutou contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial.
Ao se referir à história de Karski, Obama acabou citando equivocadamente o termo "campo de extermínio polonês" em referência aos campos de concentração que o regime nazista estabeleceu na Polônia.
Apesar do erro ter parecido simples, as autoridades polonesas se indignaram, já que há anos a Polônia luta para evitar o uso do termo "campo de concentração polonês" para descrever Auschwitz e outros centros similares construídos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
"O uso desta expressão pode dar a impressão que o Holocausto foi executado pela Polônia e não pela Alemanha nazista", explica a Fundação Kosciusko, uma organização que defende a memória histórica polonesa.
As palavras de Obama "tocaram todos os poloneses", declarou o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, em comunicado divulgado pela emissora CNN.
"Não podemos aceitar essas palavras, mesmo se elas partirem do líder de uma potência amiga, já que esperamos diligência, cuidado e respeito de nossos amigos em questões tão relevantes como a lembrança da Segunda Guerra Mundial", ressaltou Tusk.
O ministro polonês das Relações Exteriores, Radoslaw Sikorski, escreveu em seu Twitter que é "uma pena" que a cerimônia para honrar Karski "acabou sendo sombreada pela ignorância e pela incompetência".
O erro de Obama "não apaga a clara intenção de homenagear o senhor Karski e os valentes cidadãos que estavam do lado da dignidade humana frente à tirania", destacou o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
"O presidente se equivocou, já que ele se referia aos campos de extermínio nazistas na Polônia. Lamentamos este erro", explicou em comunicado enviado à agência EFE uma porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
O erro ocorreu durante uma cerimônia realizada ontem na Casa Branca, onde Obama entregou a Medalha da Liberdade, a máxima honra civil nos EUA, para 13 personalidades, incluindo a póstuma para Jan Karski (1914-2000), um americano de origem polonesa que lutou contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial.
Ao se referir à história de Karski, Obama acabou citando equivocadamente o termo "campo de extermínio polonês" em referência aos campos de concentração que o regime nazista estabeleceu na Polônia.
Apesar do erro ter parecido simples, as autoridades polonesas se indignaram, já que há anos a Polônia luta para evitar o uso do termo "campo de concentração polonês" para descrever Auschwitz e outros centros similares construídos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
"O uso desta expressão pode dar a impressão que o Holocausto foi executado pela Polônia e não pela Alemanha nazista", explica a Fundação Kosciusko, uma organização que defende a memória histórica polonesa.
As palavras de Obama "tocaram todos os poloneses", declarou o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, em comunicado divulgado pela emissora CNN.
"Não podemos aceitar essas palavras, mesmo se elas partirem do líder de uma potência amiga, já que esperamos diligência, cuidado e respeito de nossos amigos em questões tão relevantes como a lembrança da Segunda Guerra Mundial", ressaltou Tusk.
O ministro polonês das Relações Exteriores, Radoslaw Sikorski, escreveu em seu Twitter que é "uma pena" que a cerimônia para honrar Karski "acabou sendo sombreada pela ignorância e pela incompetência".
O erro de Obama "não apaga a clara intenção de homenagear o senhor Karski e os valentes cidadãos que estavam do lado da dignidade humana frente à tirania", destacou o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.